Fazer pão é realmente uma arte, já parou para pensar
Fazer pão é realmente uma arte, já parou para pensar nisto? A produção deste alimento envolve uma série de questões, levando em conta as variações regionais, os hábitos e as diferentes culturas.
Até mesmo o modo de preparação pode variar durante o processo de fazer a sua arte… perdão… o seu pão.
Segundo as pesquisas, atualmente o pão é o alimento mais popular do mundo. Pode viajar até ao outro lado do mundo e, mesmo assim, possivelmente vai encontrar um bom e tradicional pão.
Contudo, como todos os alimentos, já foi feito de maneiras diferentes, teve outras características físicas e nem sempre era utilizado nas mesmas ocasiões como acontece hoje em dia.
Os estudos apontam para que os pães tenham começado a ser produzidos há cerca de 6 mil anos, ainda na região da Mesopotâmia, sendo depois difundidos para diferentes civilizações.
Recorda-se que referimos que o processo de fazer pão nem sempre foi o mesmo? Estima-se que nessa época, o pão era resultado de uma mistura seca, dura e amarga. A base da mistura era farinha de trigo.
Os mais variados tipos de pães são consumidos em grande número por todo o mundo, portanto, conhecemos esta arte muito bem, certo?
Como acontece o processo de panificação?
A arte de fazer pão envolve todo um processo, separado em etapas.
1 – Pesagem
A primeira etapa é a chamada pesagem. Todos os ingredientes que entram na mistura (incluindo a água), são pesados.
É importante que o processo de pesagem seja seguido à risca para um bom resultado final.
2 – Mistura
Todos os processos de preparação do pão e de outros produtos de panificação incluem a fase de mistura de todos os ingredientes, como a água, a farinha, a levedura, a massa, etc.
No processo de mistura, temos também o amassamento, que é realizado para se alcançar o ponto ideal.
Até chegar a esse estágio, a mistura passa por diversas consistências. No início temos algo húmido e pegajoso, que depois vai ganhando um aspeto mais firme, liso e homogéneo.
No processo de mistura temos a divisão da massa, que pode ser feita com ajuda de uma faca ou uma espátula, mas existem também máquinas destinadas a esse processo.
Se pensarmos na arte de fazer pão apenas por hobby, a faca ou outro objeto serve para fazer essa divisão, uma vez que não precisa de ser tão certinha.
3 – Modelagem
O processo de modelagem dentro da panificação está relacionado com o ponto da massa.
Só quando a massa chega ao ponto desejado é que podemos modelar, de forma manual ou mecânica. Neste último caso, requer algo mais profissional. Dentro da forma mecânica, há pelo menos cinco processos.
É importante organizar a massa conforme a disposição do forno em questão, considerando sempre o distanciamento e a posição entre as massas.
4 – Fermentação
Para fazer pão, o processo de fermentação é outro ponto-chave.
Neste processo, a massa já está a repousar e a fermentação alcoólica e anaeróbica vão acontecer.
Tudo isto mediante a ação do fermento biológico perante os açúcares, além da produção de gás carbónico e das modificações físico-química (como temperatura, consistência, humidade, cor, etc.).
5 – Cozedura
O fim do processo de panificação é a cozedura.
Nesta última etapa, acontecem diversas modificações, tanto físicas, como químicas e biológicas, por ação do calor.
O resultado final é um pão delicioso, com aroma único que consegue fazer o dia de muitas pessoas mais feliz.
A arte de fazer pão como processo terapêutico
Como vimos anteriormente, a confeção do pão passa por diversos processos até chegar ao resultado final, por isso pode ser indicado como terapia para quem está à procura uma nova forma de lazer.
Além da técnica, devem ser empregadas no processo a atenção e a paciência.
O resultado final cria motivação e, ao mesmo tempo, a pessoa tem a liberdade de ir sempre inovando e mudando as receitas.
A arte está justamente nessa criatividade e na nossa forma original de fazer o pão.
Depois deste artigo, temos a certeza que o leitor vai adorar (ainda) mais o nosso pão de cada dia.